Em 14 de dezembro de 2018 foi deflagrada a Operação Calvário, que desvendou um esquema de desvio milionário de recursos públicos na área da saúde, de forma grave, em dois estados da Federação.
A partir daí o caso virou um desafio na vida de uma equipe de promotores residentes numa Província, dominada por chantagens, ameaças, vinhos, e propinas.
A estratégia começou prendendo quem fora flagrado em conduta criminosa, independentemente da função que exercia na orcrim.
A investigação , na mídia virou o tema assombroso pois envolvia os figurões, e nos bastidores uma guerra fria, com “lista”, ameças e recados dos mafiosos.
O fato de que os figurões apareciam entre os investigados chegou a provocar certo pessimismo, sobretudo aos mais experientes, que tanto já viram escândalos irem para debaixo do tapete.
O serviço de contrainformação gerenciado pelos líderes da orcrim disseminava o fim da Calvário , então eles abriam garrafas e garrafas de vinho para comemorar.
A equipe de investigação articulou parcerias, gastou a sola do sapato, pegou a estrada, pela terra, pelo mar, pelo ar e, pelo mato. Isso mesmo, lugares urbanos desenvolvidos, áreas rurais, e repartições públicas. O objetivo eram eles, os indícios, e as provas.
Resultado, desvendado o maior escândalo de corrupção da história da Paraíba. Sem previsão tão cedo de acabar. Correria nos poderes e órgãos.
O filme, um longa metragem, que pode se tornar um seriado, se encaixa em drama, policial e terror. E mais grave : baseado em fatos reais.
Aguardem cenas dos próximos capítulos.
Charge : Régis Soares
Texto : Marcelo José
