A Prefeitura de João Pessoa lidera o ranking de capitais brasileiras com melhor índice de transparência no país quanto a divulgação de contratos emergenciais durante o período de pandemia da covid-19.
Apenas duas capitais tiveram conceito ótimo, João Pessoa e Goiânia, três capitais tiveram conceito bom, 11 obtiveram conceito regular, 9 foram consideradas ruins, e Belém, capital do Pará foi a pior nota 18,9 pontos, e conceito péssimo.
O estudo foi feito com todas as capitais, os estados e o Distrito Federal, e divulgado nesta quarta-feira, dia 20.
A cidade de João Pessoa alcançou conceito ótimo, e a maior nota, entre todas as capitais do país, com 88,6 pontos. Em segundo lugar aparece Goiânia com 83,5, em terceiro lugar Rio Branco com 65,8.
Nota-se a diferença entre as duas primeiras capitais, João Pessoa e Goiânia, da terceira colocada. Enquanto a capital paraibana chega a quase os 90 pontos (88,6), e Goiânia a 83,5, a capital do Acre está a mais de 20 pontos de distância da primeira colocada.
No conceito atribuído às capitais pelo estudo apenas João Pessoa e Goiânia conseguiram conceito ótimo.
Rio Branco (65,8 pontos), Fortaleza com 62,0 , Vitória com 60,7, que ficaram com pontuação entre 60 e 65 receberam conceito bom.
Com conceito regular ficaram as capitais Recife com 59,4 pontos, Salvador com 54,5, Aracaju com 50,6, São Paulo com 49,3, Palmas, 49,3, Cuiabá, 48,1, Campo Grande, 46,8, Belo Horizonte com 46,8, Porto Velho com 41,7, São Luís com 40,5 e Rio de Janeiro com 40,5.
Com conceito ruim ficaram : Maceió com 39,2 pontos, Porto Alegre com 39,2, Teresina com 34,1 , Boa Vista com 32,9 , Manaus com 31,6 , Macapá com 30,3 , Curitiba com 27,8 , e Natal com 27,8, e Florianápolis com 21,5.
Abaixo de pontos a capital do Pará, Belém recebeu conceito péssimo, com 18,9 pontos.
O estudo foi divulgado nesta quarta-feira, dia 20, e foi realizado tanto com as capitais como também com os estados do país, e centralizou análise sobre as informações disponíveis sobre os contratos emergenciais realizados pelas Prefeituras da Capitais e pelos Governos Estaduais a partir de declarada calamidade pública em razão da pandemia do novo coronavírus.
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