“Na guerra, a verdade é a primeira vítima”
(Ésquilo)
O portal de notícias G1 publicou uma reportagem em 14 de julho de 2020, com o título: “Número de mortos pela PM em 2020 é recorde em SP; policiais dos batalhões da região metropolitana mataram 70% mais. De janeiro a maio deste ano, 442 pessoas foram mortas por policiais militares no estado, maior número para o período desde o início da série histórica, em 2001. Também houve aumento de 34% no número de mortos em batalhões da capital paulista. Para especialista, o aumento reforça que não são ‘casos isolados.
Em apertado resumo, a reportagem foca na letalidade da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Usando os recursos do Microsoft Office Word (versão 2013), realizamos a transferência do texto (“copiar” e “colar”) para a versão no Word (.doc), formatando a página com as margens de 3cm superior e esquerda e 2cm inferior e direita. Além disso, configuramos a orientação no formato de retrato e os espaçamentos sendo:
0cm à esquerda e à direita, bem como 0pt Antes e 6pt Depois. O início de cada parágrafo teve o recuo de 1,5cm.
Nesse sentido, constatamos que o texto possui as seguintes características (excetuando a Nota da SSP ao final da matéria):
Palavras: 1.523
Caracteres: 8.227
Linhas: 68
Parágrafos: 19
Tamanho: 18.9 KB
Páginas: 4 (excetuando os gráficos, ou seja, contendo apenas o texto)
Embora, como dito anteriormente, o escopo da matéria seja a letalidade, os repórteres que a assinaram, trazem apenas um “discreto e singelo” parágrafo sobre a vitimização/morbimortalidade dos policiais militares da mesma Corporação, sem no entanto trazer maiores detalhes, como se lê em “A PM informou o número de policiais mortos até 23 de junho: 19. Se comparado com o mesmo período, de 1o de janeiro a 23 de junho de 2019, houve crescimento de 138%: de 8 para 19.”
As pessoas entrevistadas também mantiveram as suas observações restritas, porém sem fazer comparativos com a vitimização, à temática da letalidade. O verbete/palavra “letalidade” é empregado 10 (dez) vezes ao longo do texto, em contraposição “vitimização” ou “morbimortalidade” que não foram empregadas em nenhum momento. Restringiram-se, os autores, ao uso unicamente de “policiais mortos” no parágrafo já acima mencionado.
A liberdade de expressão está assegurada na nossa Constituição Federal de 1988, a “Constituição Cidadã”, e, para um julgamento justo do leitor, interessante se mostra usar dos mesmos “pesos e medidas” no intuito de demonstrar a imparcialidade do jornalismo brasileiro que tantos bons e relevantes serviços têm prestado ao fortalecimento do regime democrático com práticas republicanas, sob pena de perder a credibilidade que requer longos anos de comprometimento com a verdade e com as boas práticas.