Os negócios do Lifesa, Laboratório Industrial Farmacêutico do Estado da Paraíba, melhoraram muito depois que Daniel Gomes da Silva, o controlador da Cruz Vermelha Brasileira, entrou no circuito.
Em acordo de delação premiada na Procuradoria Geral da República, o delator, Daniel Gomes, contou do interesse do ex-governador Ricardo Coutinho em ser sócio “oculto” nos negócios do Lifesa.
Revelou o delator que duas pessoas foram colocadas no negócio, como laranjas do ex-governador. E para comprovar a informação tanto juntou as gravações das conversas como também entregou cópias de mensagens de celular, e documentos que mostram a consolidação do negócio.
A empresa criada por Daniel Gomes, Troy SP, chegou a comprar 49% das ações do Lifesa, ficando o Governo do Estado com 51% das ações. As pessoas colocadas como laranja do ex-governador passaram a ter a titularidade de determinado percentual da empresa de Daniel, a Troy SP.