Mais um escândalo foi descoberto na gestão compactuada do Governo do Estado da Paraíba com a Cruz Vermelha Brasileira. Inspeção Especial de Contas revelou que foram gastos só no ano de 2017 no Hospital de Trauma da Capital o volume de R$ 9,5 milhões só com alimentação.
Após análises e investigações detalhadas, auditores do Tribunal de Contas, e procuradores do Ministério Público de Contas, chegaram à conclusão de que houve superfaturamento de R$ 5,3 milhões, em apenas um ano, só com item alimentação, e opinam no sentido de que o TCE cobre a devolução da quantia aos cofres do Estado.
Na conclusão do relatório dos auditores do TCE, a responsabilidade pela devolução dos R$ 5,3 milhões seria da secretária de saúde do Governo do Estado, Cláudia Veras, além de Milton Pacífico José de Araújo ( superintendente), Sabrina Grasiele de Castro Bernardes ( Diretora Geral) e Sidney da Silva Schmid (Diretor Técnico).
A Inspeção Especial de Acompanhamento de Gestão foi formalizada em outubro de 2017 , e depois de 2 anos e 6 meses será julgada pelo Pleno do Tribunal de Contas do Estado no próximo dia 2 de maio.
VEJA ABAIXO CONCLUSÃO DOS AUDITORES :
CONCLUSÃO:
a) De responsabilidade da Sra. Cláudia Luciana de Sousa Mascena Veras (Secretária de Estado da Saúde), Sr. Milton Pacífico José Araújo (Superintendente), Sra. Sabrina Grasielle de Castro Bernardes (Diretora Geral) e Sr. Sidney da Silva Schmid (Diretor Técnico):
Pagamento superfaturado pelo serviço de alimentação nos Hospitais de Trauma e HTOP, no exercício de 2017, no valor de R$ 5.308.243,28, valor que deve ser imputado aos gestores da Cruz Vermelha e Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba, a empresa beneficiada e sócios desta, bem como o imediato cancelamento do contrato. A memória de cálculo para o valor considerado é o valor total pago pela Cruz Vermelha a empresa Gastronomia no montante de R$ 9.487.423,40 deduzido o valor obtido pela Auditoria como custo para realização do serviço de alimentação no valor de R$ 4.179.180,12.