O Ministério Público do Rio de Janeiro, através do Grupo de Atuação Especializada de Combate a Corrupção, saiu na frente, quanto a supostos atos criminosos praticados em torno da contratação da Cruz Vermelha Brasileira para administrar hospitais.
Se compararmos os estados da Paraíba e Rio de Janeiro, onde a Cruz Vermelha Brasileira atua, através de contrato com o Governo da Paraíba, e Governo e da Prefeitura do Rio Janeiro, veremos a velocidade da atuação do órgão ministerial na Capital fluminense.
No Rio de Janeiro, incluindo aí a Prefeitura do Rio, e o Governo do Estado do Rio de Janeiro, a soma dos dois representa em torno de R$ 650 milhões recebidos pela Cruz Vermelha Brasileira. Na Paraíba esse valor já passa de R$ 1 bilhão.
No Rio de Janeiro, incluindo Prefeitura e Governo do Estado, a Cruz Vermelha atua há pouco mais de dois anos. Na Paraíba a Cruz Vermelha Brasileira atua, desde julho de 2011, com a ascensão ao poder , do então governador Ricardo Coutinho, há 7 anos e meio.
Mesmo com menos tempo da presença da Cruz Vermelha Brasileira, atuando no estado e na Prefeitura, e com menos recursos envolvidos ( R$ 650 milhões), o Ministério Público do Rio de Janeiro foi diligente e rigoroso.
É claro que nós temos no Ministério Público da Paraíba, o Gaeco, uma constelação de promotores gabaritados, responsável por importantes investigações e operações no estado.
Depois da Operação Calvário, deflagrada pelo MP/RJ, que saiu na frente nesse caso, acendeu a luz vermelha para agentes públicos na Paraíba, quanto a próxima operação do Gaeco.