Três dos elementos condenados por terem executado Bruno Ernesto, utilizando uma arma e munição do Governo do Estado da Paraíba, estão entre os foragidos do presídio PB1 na Capital. A informação foi dada durante o programa Intrometidos na noite desta segunda-feira, dia 10, por representantes de Associações de Agentes Penitenciários, Marcelo Gervásio e Wagner Falcão.
Bruno Ernesto era funcionário da Prefeitura de João Pessoa, na área de informática e tecnologia, ocupando o cargo de diretor de Infraestrutura e Suporte, no período da implantação do Projeto Jampa Digital. Especialista na área, e convidado pelo ex-prefeito Luciano Agra, Bruno Ernesto, tinha informações sobre as irregularidades cometidas na época do Jampa. O jovem foi misteriosamente sequestrado dia 7 de fevereiro de 2012, ao chegar em casa no bairro dos Bancários.
Uma quadrilha planejou o sequestro, colocou Bruno na mala do automóvel, e levou para a zona Sul da cidade, em um local desabitado , onde executou o jovem com dois tiros, um deles na nuca da vítima, próprio de crimes de execução. Anos após a execução de Bruno Ernesto, a família dele conseguiu numa investigação paralela descobrir que a arma e as munições utilizadas eram do Governo do Estado da Paraíba.
O caso é objeto de um Inquérito no Superior Tribunal de Justiça, mas não se tem maiores informações, por tramitar em segredo de justiça.
Na noite do último domingo um bando de cerca de 20 elementos, fortemente armado, metralhou e invadiu o presídio de segurança máxima, PB1, em João Pessoa. Mais de 90 presos fugiram, e segundo os agentes penitenciários, representantes de Associações da categoria, em entrevista ao programa Intrometidos, nesta segunda-feira, dia 10, três dos condenados pelo crime, que cumpriam pena no PB1, estão entre os fugitivos.