A lei sancionada pelo governador Ricardo Coutinho criando cargos de uma guarda particular a ex-governador, às vésperas de deixar o cargo, caiu como uma bomba no meio político na Paraíba e no País. Lideranças políticas de todo o estado estão lamentando a atitude do chefe do Executivo, entre os quais Lucélio Cartaxo, dirigente no PV na Paraíba, ex-candidato a senador e pre´-candidato a governador do estado
Lucélio Cartaxo (PV) considerou a medida inapropriada, inoportuna, “na contramão do que se espera de um gestor público”. Segundo ele, “a prioridade do estado é a universalização de direitos, a ampliação do acesso a serviços públicos de qualidade, para a população. Vejo esta Lei indo justamente na contramão deste princípio. E só posso lamentar. Inclusive porque a segurança pública é um dos mais sérios problemas enfrentados pela Paraíba, hoje. Cartaxo criticou o que chamou de “falta de sensibilidade social e ausência de diálogo para entender às necessidades dos paraibanos e paraibanas”. E concluiu: “Eu não posso concordar com soluções particulares, individualizadoras. O governo deve existir para praticar políticas públicas que apresentem soluções inovadoras, que atendam às demandas antigas e recentes do povo. Não pode ser para perpetuar privilégios”.