Surgiu como uma bomba na Cãmara de Vereadores de João Pessoa o pedido oficialmente protocolado do vereador João Almeida (SD) para anular a eleição antecipada para o biênio 2019/2020. O parlamentar alega vício de iniciativa e ilegadidade no processo. Entre outras anormalidades que tornam nulo o processo o vereador alegou a falta da Comissão de Constituição e Justiça, no momento da eleição por si só já seria suficiente para comprometer o processo. “A eleição antecipada precisava de um parecer da CCJ, e como isso ocorreu se sequer CCJ havia naquele momento”, questionou.
Há um ditado que diz que jabuti não sobe em árvore. Ou seja, se ele apareceu lá em cima na árvore, foi alguém que botou. Surge então a pergunta, de onde e como surgiu essa iniciativa do vereador João Almeida ? Afinal o plenário é soberano e se os vereadores quiserem podem “virar a mesa” e anular em votação no plenário o processo de eleição antecipada na Cãmara de Vereadores da Capital.
No início desete ano de 2017 quando da posse dos novos vereadores eleitos foi feito um acordo entre os grupos liderados pelos vereadores Marcos Vinícius (PSDB) e João Corujinha, par que juntos vencessem o pleito contra Durval Ferreira. Assim o acordo foi feito e tão logo houve a eleição da mesa diretora com Marcos Vinícius presidente, foi realizada em seguida nova eleição para proclamar João Corujinha, presidente já para o segundo biênio do mandato 2019/2020.
A quem interessa a anulação da eleição de João Corujinha para presidente da Câmara ? Essa é uma pergunta que deve estar sendo feitas nos bastidores da Câmara Municipal e nas rodas políticas na cidade. Que viver, verá.
Marcelo José