Interceptações telefônicas, autorizadas pela Justiça, na Operação Calvário, flagraram uma conversa em que um tal de “Ricardo” ofereceu proposta para comprar um Laboratório de Análises de empresário preso pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.
Rodrigo Cano era dono da Laboratório Silva Jardim, e o diálogo foi interceptado dia 02 julho de 2018, às 15:01:55 ( Três horas da tarde, 1 minuto e 55 segundos).
A revelação foi feita através de um despacho do desembargador da Sexta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Nildson Araújo da Cruz, em que foi negado um habeas corpus impetrado pelos advogados Afonso de Souza Lopes Gomes e Alan Carlos Manso Lopes Gomes, em favor do preso Rodrigo de Souza Cano.
O habeas corpus nº. 0071547-71.2018.8.19.0000 foi impetrado em face da autoridade coatora, a juíza da 42ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, responsável pela Operação Calvário no estado do Rio de Janeiro, que tramita no Tribunal de Justiça daquele estado sob nº 0113781-65.2018.8.19.0001.
Na interceptação autorizada pela Justiça o interlocutor ” Ricardo” pergunta se Rodrigo queria negociar o Laboratório Silva Jardim, conforme haviam conversado dois a três meses atrás. Rodrigo respondeu que não tinha interesse, que tinha alguns contratos e tem “algumas questões que a gente precisa primeiro resolver”. E conclui ” Mas se você precisar de alguma coisa da RBQuattro, a gente tá aqui à disposição para trabalhar junto aí”, concluiu.
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