A juíza Francisca Poliana Rocha de Sá, da Vara do Trabalho da cidade de Patos, determinou o bloqueio e penhora do montante de R$ 2,8 milhões dos cofres do Governo do Estado, quantia referente a créditos a receber do Instituto Gerir, para garantia de pagamento de dívidas trabalhistas da Organização Social com médicos e outros profissionais que trabalham na Maternidade Doutor Peregrino Filho, na cidade de Patos.
A decisão judicial atende pedido de “cumprimento provisório de sentença com reforço de cumprimento de liminar ratificada na sentença e bloqueio de créditos”, em processo inciado com uma Ação ajuizada pelo Sindicato dos Médicos da Paraíba, em razão de uma série de descumprimentos de obrigações trabalhistas por parte do Instituto Gerir contratado pelo Governo do Estado para administrar a Maternidade Peregrino Filho.
Segundo relato do Sindicato dos Médicos a Organização Social já recebeu do Governo do Estado o montante de R$ 313 milhões nos últimos cinco anos , mesmo assim acumula dívida enorme com os profissionais médicos entre outros trabalhadores da saúde, que reconhecidamente têm vínculo empregatício com a Organização Social.
A decisão Judicial é apenas mais um capítulo do calvário em que mergulhou a saúde pública na Paraíba, após a descoberta de um esquema criminoso, através da Cruz Vermelha Brasileira, que foi contratada pelo Governo do Estado e já faturou mais de R$ 1 bilhão para administrar o Hospital de Trauma da Capital.