A Operação Fantoche da Polícia Federal, deflagrada nesta manhã (19), foi iniciada a partir da análise de relatório elaborado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). As informações foram compartilhadas com a autoridade policial em setembro de 2017, com autorização do ministro-substituto André Luís de Carvalho, relator do processo que fiscaliza possíveis irregularidades em contratos do Serviço Social da Indústria (Sesi) com organizações não governamentais e oscips. O ministro autorizou também a cooperação de técnicos da corte com nas investigações.
O pedido de compartilhamento do processo partiu da área técnica do Tribunal, que vislumbrou indícios de fraudes nos contratos. Em contrapartida, as provas obtidas pela investigação da Polícia Federal serão repassadas ao TCU para a instrução do processo de representação TC 042.852/2018-8, no qual a matéria é tratada.
Participaram da Operação Fantoche auditores lotados na Secretaria de Estratégias de Controle para o Combate a Fraude e Corrupção (Seccor) e nas secretarias do TCU em Pernambuco, Alagoas, Paraíba, São Paulo e Mato Grosso do Sul. A integração dos auditores nas referidas diligências foi autorizada pela Justiça Federal em Pernambuco.