Acordamos na manhã desta quarta-feira, dia 16, com a triste notícia da partida inesperada de Adinaldo Pontes. Advogado, ex-prefeito, e sobretudo desportista , o mais dedicado gestor ao esporte de Mari.
Gordo, como ficou carinhosa e popularmente conhecido, foi prefeito entre 1983 e 1888, último período em que os mandatos tinham 6 anos. Anos áureos do Cruzeiro, e do estádio Pedro Tomé de Arruda, o “Tomesão”, homenagem a outro importante prefeito de Mari.
Gordo era líder por natureza, advogado por vocação e atleta por prazer. Depois que foi eleito prefeito em 1982, foram 37 anos de liderança política, que envolveu a esposa, Vera Pontes, eleita prefeita de Mari em 1996.
Os detalhes de Deus são mistérios. Quis o pai levar seu filho, exatamente no dia que lhe enviou. Gordo nasceu em 16 de janeiro de 1944 ( 75 anos). Deixou a esposa Vera, e quatro filhos : Arally, Arabelly, Araíris e Adinaldo Filho.
Foram anos de atividades esportivas muito intensas, valorização do time da cidade, o Cruzeiro, e tardes de domingo com estádio cheio.
Participei de uma eleição, apoiando Marcos Martins, no ano 2000, contra Vera Pontes. A rivalidade e a radicalização nos distanciaram.
Mas em 2006 fiz a primeira reportagem , na TV Correio, sobre os famosos cheques da FAC em Mari, que resultaram na cassação de mandato do então governador Cássio Cunha Lima.
Na reportagem dos cheques, tive apoio e participação efetiva do deputado Tião Gomes, e de Adinaldo Pontes. Nos reaproximamos.
À Vera Pontes, e aos filhos, minha estrita solidariedade, e orações a Deus pelo conforto. Fica o exemplo de um guerreiro nos campos da vida. Cumpriu a missão. Como disse o apóstolo Paulo : “Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé”.
O esporte de Mari dá adeus ao seu melhor gestor. Deus levou nosso aniversariante do dia.
Vá em paz Gordo.