O prefeito da cidade de Cabedelo, Victor Hugo, fez uma proposta bem interessante ao governador João Azevedo, enquanto durar a validade do decreto que determina o fechamento de academias e de outras atividades econômicas, a exemplo de circo, e a redução do horário de funcionamento de bares e restaurantes.
“Se a gente vai fechar as academias, vai fechar os bares, vamos ficar sem salário. Vamos propor agora que eu prefeito, o Ministério Público, o governador, juízes, desembargadores, os servidores públicos, todos fiquem sem salários no tempo que fechar os comerciantes. Vamos sentir na pele a dor que eles sentem. Então dá, eu não concordo com essa prática de fechar tudo”, comentou o prefeito.
A declaração sugere uma reflexão sobre a prática de governadores e prefeitos que na hora da crise na saúde decidem imediatamente a medida mais rápida, fechar os restringir o funcionamento de estabelecimentos.
Na Paraíba desde a quinta-feira, dia 3, vigora o decreto do Governo do Estado, que determina o fechamento de academias de ginástica, de cinemas, do circo, e restringe o funcionamento de bares, restaurantes e lanchonetes, das 6h às 16h.
“Vamos chamar a classe produtiva para o diálogo, como a gente sempre fez. Chama os donos de academias e vamos sentar. Qual é a capacidade que comportar para vocês sobreviverem 15 dias ou um mês. Vamos reduzir os bares e restaurante a partir de 19h para 30%, pelos menos ele conseguir pagar o salário do garçom”, comentou Victor Hugo.
A declaração foi dada durante o programa Correio Debate da Rádio Correio, durante o debate sobre os decretos diferentes entre o do município de Cabedelo que permitiu abertura de academias, e um horário maior para bares, restaurantes e lanchonetes, e o decreto do Governo que fechou academias, e reduziu funcionamento de bares , restaurantes e lanchonetes até às 16h. Muitos restaurantes e lanchonetes na Grande João Pessoa funcionam , exatamente, a partir das 16h ou 17h.