O Ministério Público da Paraíba solicitou à PBPrev compensação pelo que pagou a servidores que, mesmo aposentados, ficaram um determinado período recebendo pela folha de pagamento do MP. O órgão não revelou o montante de valores, mas o procurador-geral de Justiça da Paraíba, Francisco Seráphico Ferraz da Nóbrega Filho, informou que “houve casos de servidores que continuaram por até um ano e meio na folha da PGJ, mesmo tendo se aposentado, às vezes, compulsoriamente. O procurador-geral de Justiça lembrou que a medida seria benéfica, levando em conta a dificuldade orçamentária e financeira do órgão e explicou que a ideia não é que a PBPrev devolva o valor pago a mais, mas que abata do montante das contribuições dos membros e servidores ativos que o MPPB repassa mensalmente”, informou o chefe do MPPB.
O procurador-geral de Justiça, Francisco Seráphico Ferraz da Nóbrega Filho, entregou pessoalmente um requerimento ao presidente da PBPrev, Yuri Lobato Simpson, solicitando a compensação de valores pagos pelo Ministério. O encontro ocorreu na sede do Ministério Público durante a última quinta feira, dia 11.
Yuri Lobato recebeu o documento e garantiu que faria as consultas devidas para dar uma resposta ao requerimento da PGJ. Os gestores ainda conversaram sobre a participação do Ministério Público no Conselho Administrativo da PBPrev, sobre a importância do bom relacionamento entre as instituições e sobre o acompanhamento e fiscalização da gestão da PBPrev. “Nossas portas estão abertas ao Ministério Público”, disse Yuri.
Acompanharam a reunião o secretário-geral interino, Francisco Lianza Neto; o coordenador do Centro de Apoio Operacional do Patrimônio Público, Fazenda Pública e Terceiro Setor, Leonardo Quintans e o promotor de Justiça Stoessel Wanderley.