Policiais Civis da Paraíba, integrantes do Movimento de União da PC, reagiram aos termos do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), publicado pelo Governo do Estado.
“Proposta humilhante oferecida, qual seja de nossos rendimentos atingirem menos da metade da média das Polícias Civis do Nordeste, no fim de carreira”, diz a nota.
NOTA
Dados os acontecimentos que são de conhecimento público, inclusive figuram nas páginas do Diário do Governo do Estado, nas suas redes sociais oficiais, e circulam por todos meios de comunicação de massa da Paraíba, da aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), das categorias da Polícia Civil, ratificado no dia 01 de julho de 2022, pela assinatura dos representantes do fórum de entidades, do qual faz parte a Associação dos Policiais Civis de Carreira do Estado da Paraíba (ASPOL/PB), nós, membros da categoria investigativa e associados dessa entidade, vimos por meio deste manifestar nosso repúdio:
1) primeiramente, à proposta humilhante oferecida, qual seja de nossos rendimentos atingirem menos da metade da média das Polícias Civis do Nordeste, no fim de carreira; e
2) em segundo lugar, mas não menos importante, à decisão monocrática do Presidente da ASPOL/PB, Beethoven Silva, ao assinar um documento, chancelando essa citada negociação, contrariando as decisões de duas Assembleias Gerais Extraordinárias (AGEs), dos dias 29 e 30 de junho do corrente, quando por unanimidade, a categoria investigativa REJEITOU as propostas do Governo.
Em que pese que, tanto associados quanto a diretoria dessa entidade assumem espontaneamente todos os encargos atinentes ao Estatuto, que na sua liturgia estabelece a máxima de que a Assembleia de associados é instância soberana na nossa organização, nos termos do seu Art. 10, caput, encontramo-nos perplexos e indignados, diante de um episódio inédito na história da ASPOL/PB.
Até hoje, nenhum outro representante agira dessa maneira, contrariando, injustificadamente, o nosso magno colegiado deliberativo, incorrendo em temerosa inovação, que merece atenção geral e rigor na apuração dos motivos, que levaram o Presidente a ir de encontro a demanda de todos os associados, pronta e antecipadamente certa.
Pelo respeito aos membros, às regras, aos deveres e aos órgãos da administração da Associação, urgente se faz reestabelecer nossa democracia interna e a vontade da maioria dos associados, necessariamente, através do Poder da AGE, essa sim ilimitada e finalista.
(Augusto Queiroz)
Movimento de União Polícia Civil
João Pessoa (PB), 04 de julho de 2022