Os senadores Veneziano Vital e Nilda Gondim protagonizaram uma cena pouco comum de se ver no Congresso Nacional. Mãe e filho passam a ocupar duas cadeiras no seleto grupo dos 81 senadores da República, representantes dos estados brasileiros.
Além de estarem juntos no Senado, mãe e filho também estão no mesmo partido, o MDB. O senador Veneziano Vital do Rêgo deixou o PSB – Partido Socialista Brasileiro – e retornou ao seu antigo partido.
Veneziano Vital foi eleito em 2018, assumindo o mandato de senador , também já ocupado pelo irmão Vital do Rêgo Filho ( Vitalzinho), que foi eleito em 2010 e deixou o Senado para assumir como ministro do TCU, deixando no cargo o primeiro suplente Raimundo Lira.
POSSE DE NILDA GONDIM – Nesta terça-feira, dia 12, Nilda Gondim (MDB-PB) assumiu o cargo de senadora e permanecerá durante o período de afastamento do titular, senador José Maranhão (MDB-PB). Nilda assumiu a cadeira devido ao prolongamento da licença médica do titular, internado desde o dia 3 de dezembro em razão da covid-19.
Nilda Gondim foi deputada federal entre 2011 e 2015, também atuou como presidente do Núcleo do MDB Mulher na Paraíba e foi presidente regional do partido em Campina Grande, na Paraíba. Ela é mãe do senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), que atualmente está licenciado, e do ex-senador Vital do Rêgo Filho, atual ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
— Estamos assumindo em circunstâncias indesejáveis, mas temos plena convicção do nosso dever, neste período em que estaremos cumprindo a missão de representar a Paraíba no Senado Federal, que será o de ajudar nosso estado, contribuindo para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida dos paraibanos — afirmou Nilda Gondim.
Ela prometeu retomar os temas que defendeu na Câmara dos Deputados, como o incentivo à geração de emprego e renda, as políticas em defesa dos idosos e a valorização da mulher na política. Ela adiantou que seu mandato dedicará maior atenção à saúde pública, diante da pandemia de covid-19.
Como o novo pedido de licença médica de José Maranhão, formulado em 7 de janeiro, é válido por 120 dias, tornou-se necessária a posse de Nilda Gondim. O primeiro requerimento, feito no ano passado, era válido por 24 dias, situação em que não há a necessidade de a primeira-suplente assumir interinamente.
Blog com informações da Agência Senado