As entidades da Polícia e Bombeiros Militares definiu para o próximo dia 17 desse mês de abril, às 14h, uma Assembleia Geral , seguida de Ato Público no Centro da Capital para demonstrar a sociedade paraibana o descaso e o desrespeito do Governo do Estado com os policiais militares.
Os policiais, através de um Mandado de Segurança, impetrado desde 2014 pelo Clube dos Oficiais e Caixa Beneficente da Polícia e Bombeiros Militares, ganharam na Justiça o direito aos inativos de receberem a bolsa desempenho. O Governo , porém, insiste em procrastinar, mesmo com a sentença já transitada em julgado.
O efetivo policial que era pra ter hoje 18 mil policiais, está com menos de 9 mil. A categoria tem registrado, também, através de suas entidades, atos de perseguição, a exemplo de transferências indevidas e desnecessárias, com claro objetivo tão somente de impor constrangimento e sofrimento ao profissional.
Outras demandas, a exemplo do risco de vida, transparência na gestão do Fundo de Saúde, e nas promoções dos policiais e bombeiros militares, e a paridade entre ativos e inativos, estão sendo debatidas internamente e tem sido pleito das entidades abertura de diálogo através de uma audiência dos representantes das entidades da Polícia e o comandante geral com o governador João Azevedo.
No sábado , dia 30, houve uma assembleia no Clube dos Oficiais da Polícia Militar , e ontem, quarta-feira, dia 4, ocorreu uma nova assembleia dessa vez na Caixa Beneficente de Praças e Oficiais da PM BM da Paraíba. Com grande participação da categoria, e dos representes da Caixa Beneficente, coronel Sobreira, do COPM, coronel Francisco de Assis, da Associação dos Inativos, coronel Maquir Cordeiro, da Associação dos Subtenentes e Sargentos, Associação das Esposas dos Policiais, e do deputado estadual Cabo PM Gilberto, o evento encaminhou decisões.
Entre as decisões da assembleia ficou acertada a data de 17 de abril, ás 14h, a assembleia geral de todas as entidades, seguida de um Ato Público em que os policiais e seus familiares vão demonstrar a insatisfação com o tratamento desumano do Governo do Estado aos profissionais da segurança.