A mãe de Bruno Ernesto, dona Inês Ernesto, voltou a cobrar justiça no caso do Jampa Digital, dessa vez através de outudoors colocados em alguns pontos da cidade de João Pessoa. A divulgação ocorre às vésperas do julgamento do caso no TCE, na pauta da sessão desta quarta fiera, dia 16, às 9h. O programa anunciado pelo então prefeito da Capital, Ricardo Coutinho, em 2010, levaria internet de graça, sem fio, à população. O caso virou objeto de uma Operação da Polícia Federal, foi destaque em reportagem do Fantástico, da Rede Globo, e virou um escândalo nacional. Em 2012, Bruno Ernesto, gerente de suporte da Prefeitura de João Pessoa, foi misteriosamente assassinado, após elementos o renderem na porta de casa, nos Bancários, e ser levado para Gramame na zona Sul da cidade, onde foi covardemente assassinado.
A mãe de Bruno Ernesto nunca se convenceu que o assassinato do filho tenha sido um latrocínio, roubo seguido de morte, mas um crime de execução, encomendado por alguém na Paraíba. Ela também acha que a motivação do crime tenha a ver com a função que o filho exercia à época na Prefeitura de João Pessoa, tendo acesso a informações sobre as irregularidades praticadas na execução do Jampa Digital.
Com a mensagem : “Jampa Digital : um caso que clama justiça. TCE faça sua parte” , dona Inês Ernesto tenta chamar a atenção da cidade para um escândalo que envolveu desvio de recursos públicos, segundo consta do inquérito da Polícia Federal para alimentar campanha política na Paraíba.
A Polícia Federal indiciou 23 pessoas, entre gestores, funcionários e empresários. De acordo com a investigação da PF Ainda de acordo com a PF, houve direcionamento de licitação, superfaturamento, desvio de verbas públicas, pagamento de propina e falsificação de documentos.