Ao longo de seus mandatos como deputado federal o deputado Luiz Couto (PT) se notabilizou pela defesa de elucidação de crimes na Paraíba. O mais recente foi o caso do padre Pedro Gomes, que foi assassinado com 29 facadas dia 23 de agosto, em Borborema. A polícia já tinha concluído o inquérito, apontado os autores, a motivação, e efetivado prisão e apreensão de um maior e um menor. Não é que esta semana o deputado padre Luiz Couto conseguiu intermediar um encontro da família da vítima com o secretário de segurança, Cláudio Lima, e vão reabrir o caso.
Pois bem o próprio deputado Luiz Couto afirmou que a perícia não foi bem feita no caso do padre Pedro Gomes. A informação de que o padre havia emprestado R$ 50 mil foi o suficiente para que convencer o secretário Cláudio Lima e reabrir o caso. A lei assim permite, que surgindo fatos novos, a investigação possa ser retomada. Então surge a pergunta que não quer calar : porque o deputado Luiz Couto nunca quis se envolver , nunca deu uma palavra, nunca se mostrou sensível com o caso do estranho assassinato do jovem Bruno Ernesto ?
Que o deputado não encare como uma afronta, mas como um desafio libertador de sua consciência. Afinal porque tanto silêncio em um caso que abalou a Paraíba, matou um inocente, destruiu a vida dos pais, os indícios são de execução, e o padre nunca se pronunciou ? Reflita na célebre frase de Santo Agostinho : “Prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me elogiam, porque me corrompem”.
Ainda há tempo deputado Luiz Couto. O senhor é deputado federal, tem força, é tanto que em uma única investida já conseguiu reabrir o caso do padre Pedro Gomes, com todo louvor e merecimento. Ajude dona Inês Ernesto Moraes e Ricardo Moraes, na luta insana, em busca do mandante do crime do seu filho, Bruno Ernesto. Ajude a fazer justiça. A Paraíba agradecerá.
Marcelo José
(83)9.9971-9777