Os fatos políticos produzidos pelos ex-aliados, Girassóis e socialistas, na Paraíba , apesar de terem sido previsíveis , revelam posturas e práticas combatidas por eles próprios em outros momentos.
Não resta dúvida de que a “velha política” está revelada quando o ex-gestor não demonstrou interesse em largar o Poder e as condições de governador.
Quem não lembra quando o então governador a poucos dias de deixar o Palácio e a Granja Santana, bateu na mesa ao dizer que as discussões tinham que passar por ele, se referindo ao processo de eleição da mesa da Assembleia Legislativa da Paraíba.
O resultado foi devastador. Os dois nomes preferidos do ex-governador para presidir a Assembleia naufragaram. Os deputados deram o primeiro recado.
Depois os efeitos da Operação Calvário derrubaram os auxiliares mais próximos do ex-governador. Gilberto Carneiro, Livânia Farias, Waldson de Souza e Ivan Burity, são alvos da ação do Gaeco/MPPB, na investigação que desbaratou esquema de desvios de recursos públicos nas áreas da saúde e da educação na Paraíba.
Há , porém, cargos estratégicos no Governo de João Azevedo, ocupados por nomes escolhidos a dedo pelo ex-governador Ricardo Coutinho.
Não se sabe a razão ou o receio de João em manter os aliados do ex-governador nesses cargos estratégicos.