O ex-diretor do Hospital Geral de Mamanguape, Eduardo Simões Coutinho, preso na 5ª fase da Operação Calvário, teve pedido liminar em habeas corpus negado pelo ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça.
A 5ª fase da Operação Calvário foi deflagrada no último dia 9 e três mandados de prisão preventiva foram expedidos pelo Tribunal de Justiça da Paraíba contra o ex-diretor do Hospital de Mamanguape, Eduardo Simões Coutinho, o ex-secretário Executivo de Turismo, Ivan Burity, e o ex-secretário de Alagoas, Jardel Aderico da Silva.
A 5ª fase da Operação Calvário foi deflagrada pelo Gaeco/MPPB, junto com o Ministério Público Federal – MPF -, a Controladoria Geral da União – CGU – Polícia Federal – PF – Polícia Rodoviária Federal – PRF – com apoio do Gaeco dos Ministérios Públicos dos estados de Alagoas, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
A decisão do ministro Nefi Cordeiro foi publicada nesta quinta-feira, dia 24. Eduardo Simões Coutinho é acusado pelo Ministério Público de integrar organização criminosa que se utilizou de organizações sociais para desviar milhões de reais de recursos públicos da saúde na Paraíba e no Rio de Janeiro.
Segundo a acusação do Gaeco/MPPB Eduardo Simões Coutinho era ligado ao chefe da organização criminosa, Daniel Gomes da Silva, preso na primeira fase da Operação Calvário realizada no Rio de Janeiro em 14 de dezembro de 2018.
Consta nas investigações que Eduardo Simões Coutinho foi colocado a frente da direção do Hospital Geral de Mamanguape pelo IPCEP com o objetivo de arrecadar valores dos fornecedores para entregar a Daniel.