Vem chamando a atenção a grande movimentação na sede da 6ª Companhia Independente da Polícia Militar, na cidade de Cabedelo, onde está presa a ex-secretária de Administração do Governo do Estado da Paraíba, Livânia Farias. Policiais e outras fontes informaram ao Blog que só neste domingo, um dia após a prisão, estiveram no local o governador João Azevedo, o procurador-Geral Gilberto Carneiro, o secretário de Segurança, Jean Francisco, o secretário-Executivo de Segurança, coronel Lamarck Victor Donato, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Euller Chaves, o sub-comandante, coronel José de Almeida Rosas, e o corregedor da Polícia Militar, coronel Severino Gerônimo do Ramo.
O deputado , delegado Walber Virgolino (Patriota), se pronunciou nas redes sociais fazendo um alerta à Justiça e ao Gaeco, do Ministério Público, sobre a grande movimentação no local, após a prisão da ex-secretária. “Tais condutas acendem a luz vermelha de que o Governo usará de todas as artimanhas para tranquilizar a secretária presa que será sempre bem tratada, inclusive de forma diferenciada dos demais presos e que toda a assistência será dada para que não materialize a delação premiada”, comentou o deputado.
O parlamentar em contato com o Blog declarou também que essa movimentação de autoridades, secretários de estado, e a cúpula da Segurança violam precauções adotadas em relação ao contato da presa com autoridades, cujo Governo é alvo das investigações. “Realmente isso é muito grave e desde já faço um apelo ao Gaeco, que vem fazendo um trabalho elogiável, e ao desembargador, relator do processo, que tomem conhecimento de tais fatos, pois o discurso de que estavam lá para tratar da eleição de Cabedelo não se sustenta”, comentou Walber.
“As informações que nos chegam e vamos checar e passar à opinião pública é de que estariam reunidos no local para tratar da eleição de Cabedelo. No mínimo seria prudente e responsável por parte de nossas autoridades, e de respeito ao Ministério Público e à Justiça da Paraíba, o fato de que se estava ali presa a ex-secretária de Estado, e que outras autoridades também são alvos de investigação, nada mais coerente do que fazer essa reunião em outro órgão do Governo, na Companhia Docas, por exemplo, no Fórum da cidade. Tudo nesse momento deve ser feito em respeito ao Gaeco, do Ministério Público e à Justiça da Paraíba”comentou o deputado.