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Home Cidades

INVESTIGAÇÃO CALVÁRIO : Cruz Vermelha recebeu ilegalmente R$ 4 milhões por “taxa de administração” do Trauma e devolveu com recursos de repasse do próprio Governo da Paraíba

13 de fevereiro de 2019
Dinheiro público bancou 10 apartamentos alugados no bairro do Bessa, em João Pessoa, para diretores da Cruz Vermelha, durante 1 ano

Documentos em poder da investigação da Operação Calvário revelam o grau de escândalo envolvendo a Cruz Vermelha Brasileira e o Governo do Estado da Paraíba. O Blog teve acesso a relatórios que mostram que em 2011 e 2012, dois primeiros anos do contrato,  a entidade recebeu R$ 4 milhões a título de taxa de administração, ilegalmente, segundo apontaram auditores do TCE. O pior, para realizar a operação de devolução de  R$ 1.088.083,48 , valor correspondente ao recebimento ilegal pela taxa de administração , cobrada de junho a dezembro de 2011, a Cruz Vermelha utilizou o repasse do próprio Governo do Estado, se livrando portanto de desembolsar a quantia.

As informações estão ao longo de uma Inspeção de Contas que tem seu primeiro relatório dos auditores do TCE, emitido em 14 de dezembro de 2011, e que ainda tramita no TCE, e que na semana passada, dia 05 de fevereiro teve a seguinte movimentação : DESPACHO – À DICOG 1 para analisar a defesa constante do documento TC 10.472/16, anexa aos autos, dando
assim cumprimento ao despacho de fls. 2548. Assinado em: 05/02/2019″.

A Inspeção Especial de Contas nº 14965/11 , referente aos primeiros meses de gestão da Cruz Vermelha Brasileira no Hospital de Emergência e Trauma , tem movimentação portanto, desde 14 de dezembro de 2011 até semana passada.

O relator do processo, conselheiro Nominando Diniz, faz menção sobre a descoberta dos auditores e do Ministério Público de Contas, de que a Cruz Vermelha utilizou os recursos do repasse do próprio Estado para devolver ao Estado  R$ 1 milhão e 88 mil, que havia recebido ilegalmente por taxa de administração.

“Assiste total razão ao Representante do Parquet. Com efeito, a análise técnica de fls. 2374/2379 havia constatado a devolução do valor referente à taxa de administração em 06 parcelas mensais, razão pela qual a Auditoria, naquela oportunidade, havia afastado a falha para efeito de imputação. A matéria foi trazida ao debate novamente pelo recorrente, o que motivou a Auditoria a reexaminar a documentação correspondente. A nova análise demonstrou fatos de extrema gravidade:
1. O valor da taxa de administração, no montante de R$ 1.088.083,48 foi devolvido com recursos oriundos do repasse da Secretaria de Estado da Saúde à Cruz Vermelha do Brasil – portanto, não foram restituídos verdadeiramente aos Cofres Públicos;
2. O pagamento de taxa de administração prosseguiu após a realização de inspeção in loco em 2011, estendendo-se até junho de 2012, perfazendo um montante de R$3.930.832,25”, alerta o conselheiro à época, o que foi prontamente seguido pelos demais pares da Corte.

 

 

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