Em março de 2012 o programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, exibiu extensa reportagem sobre o escândalo do Jampa Digital. A promessa de políticos de transformar João Pessoa na primeira Capital digital do país foi parar nas páginas policiais. A partir da denúncia da imprensa houve operação da Polícia Federal, e ação de outros órgãos de fiscalização.
Na última terça-feira, dia 22, vasta reportagem assinada pelo jornalista Sérgio Rangel,na Folha de São Paulo, revelou fraudes no programa Gol de Placa, em que recursos públicos são destinados a clubes de futebol da primeira divisão do Campeonato Paraibano.
No caso do assassinato do jovem Bruno Ernesto, em fevereiro de 2012, igualmente a imprensa estampou fatos não elucidados pela Polícia. Basta lembrar que a investigação não descobriu, mas a família da vítima e a imprensa revelaram que a arma usada no crime pertence ao Governo do Estado da Paraíba, e as munições utilizadas eram da Secretaria de Administração Penitenciária do Governo do Estado.
Outros escândalos na Paraíba também foram denunciados pela imprensa, a exemplo de Cuiá, Gari Milionário, Feijão enterrado, Inquérito do Propinoduto, entre outros, que formam a enorme lista de fatos em que órgãos de fiscalização não alcançaram êxito.
O último escândalo que envolve a Paraíba, com prisão de empresário em hotel na orla de João Pessoa, efetivamente não foi iniciativa da imprensa. Nesse caso, o Gaeco, do Ministério Público do Rio de Janeiro, fica com o mérito.