Na manhã desta quarta-feira (17/12), o Ministério Público da Paraíba, por meio do Gaeco, e a Polícia Civil, por meio da Draco e Unintelpol, deflagraram a Operação Colheita.
Estão sendo cumpridos 35 mandados de busca em cinco estados: nas cidades de João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba; Salvador e Camaçari, na Bahia; Campo Grande, em Mato Grosso do Sul; Criciúma, em Santa Catarina; São Paulo, Guarulhos, Santo André, Araçatuba e Monções, em São Paulo, e 15 mandados de prisão. Os alvos são suspeitos de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Até a publicação desta reportagem, 12 investigados haviam sido presos e três armas, dinheiro e veículos, apreendidos.
A ação conta com o apoio da Desarme, DRE/JP. DRE/CG, GOE, GOC, DCCPES/JP e CG, DRF/CG, equipes da 1ª SRPC, além da Polícia Civil da Bahia, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
A investigação
A investigação começou em meados de 2024 e resultou na prisão, em 18 de dezembro do ano passado, de J.B.S, conhecido como “Júnior Pitoco”, na cidade de São Paulo, onde estava escondido. A partir daí, foi identificada uma rede colaborativa ao tráfico, em especial com a movimentação financeira da quadrilha.
Em pouco mais de um ano de análise, verificou-se uma movimentação de cerca de R$ 65 milhões de reais dos alvos da operação desta quarta-feira, com remessas de dinheiro de “laranjas”, pessoas cuja capacidade financeira não era compatível com a renda, para empresas em regiões fronteiriças do Brasil e outras ligadas diretamente a condenados por tráfico de drogas.
Além dos mandados de prisão e buscas, foi decretado o sequestro e bloqueio de bens e valores de 20 investigados.
