A prefeita Karla Pimentel (PP) cada vez mais vem tentando avançar com medidas que beneficiam diretamente os servidores públicos, mas o que tem se tem visto é o comando da Câmara Municipal, sob a gestão do vereador Aleksandro Pessoa, continua na contramão dos interesses da população. Um projeto de reajuste salarial, que incluía professores, guardas municipais e demais categorias, foi barrado após uma manobra do presidente da Casa, escancarando o ambiente de confronto político que vem dificultando o andamento da gestão.
A proposta enviada pela prefeita não apenas corrigia defasagens nos salários, mas estabelecia, pela primeira vez na história do município, uma data-base para garantir reajustes anuais. A iniciativa foi bem recebida por parte dos vereadores, e o plenário chegou a derrubar o parecer contrário da Comissão de Justiça, sinalizando apoio ao projeto.
No entanto, o que parecia ser um avanço para os servidores acabou sendo freado por uma ação articulada nos bastidores da Câmara. Aleksandro Pessoa indicou a vereadora Munique Marinho — atual primeira secretária da Mesa Diretora — para compor as comissões responsáveis pela análise do projeto. O detalhe? O próprio regimento da Casa proíbe essa participação.
Mesmo diante dessa proibição, a vereadora atuou nas comissões e votou contra o reajuste, sendo peça-chave para o projeto ser derrubado. Na prática, o presidente da Câmara utilizou uma brecha interna para desfigurar uma proposta importante para a cidade. Um gesto que soa mais como retaliação política do que como defesa do interesse público.
Uma tentativa recorrente de sabotar ações da gestão municipal. Em vez de dialogar, construir e pensar no futuro da cidade, o que se vê é um comportamento pautado pela disputa e pelo embate político, mesmo quando quem mais perde com isso é o povo.
Os servidores municipais, que já convivem com desafios diários, agora enfrentam também o descaso de quem deveria lutar por eles. A população de Conde merece representantes comprometidos com o bem coletivo e não com jogos de poder.