No quarto mês de seu primeiro mandato a frente do Governo do Estado de Sergipe, Fábio Mitidieri, encaminhou a Assembleia Legislativa projeto de lei que trata do aumento linear aos servidores públicos de 10% e também o pagamento de periculosidade para todos os policiais.
“Hoje está sendo enviado à Assembleia Legislativa o projeto de reajuste dos servidores, tivemos ontem uma última reunião para fechar os números, é importantíssimo. Estamos enviando para lá um reajuste de 10% para 18 mil servidores do PCCV e 2,5% para os demais servidores”, disse o governador.
Na oportunidade, Fábio também anunciou uma previsão para o pagamento do adicional de periculosidade para policiais do estado.
“A partir do segundo semestre em 5%, para que ano a ano, como foi o nosso compromisso, a gente vá devolvendo às polícias a periculosidade”, completou.
Ainda segundo Fábio Mitidieri, também há intenção de estender o abono para os professores e incorporar o pagamento de R$ 100 para servidores inativos.
“No caso dos professores, nós mantivemos o abono, que é de R$ 925, e incorporamos R$100 reais desse abono já para os inativos também terem direito, a ideia é que aos poucos a gente vá devolvendo ao inativo também ter o direito de ter o seu salário igualado ao da ativa. Então eles vão ter o abono, essa incorporação e os 2,5% e também nos prontificamos a abrir a discussão com eles para a partir dos próximos anos a gente retomar a discussão da carreira, que é um direito justo e há muito tempo foi paralisado”, finalizou o
JÁ NA PARAÍBA –
JÁ NA PARAÍBA….. – Na Paraíba o governador João Azevedo abandonou a mesa de diálogo, não cumpriu compromissos assumidos com as categorias das polícias civil e militar e ignorou completamente janeiro, o mês da data-base.
Para se ter ideia da situação na Paraíba os representantes da Polícia Civil, Beethoven Silva, presidente da Aspol – Associação dos Polciais Civis da Paraíba, e da Polícia Militar, coronel Francisco de Assis, presidente do Clube dos Oficiais, entre outras entidades, já protocolaram pedidos de audiência com o governador João Azevedo para tratar da pauta dos profissionais de segurança pública.
As entidades lamentam que na Paraíba tanto policiais militares e bombeiros, como policiais civis, recebem o pior salário do Brasil.