A questão remuneratória dos procuradores do estado, na Paraíba, foi um dos temas principais do encontro entre representantes da Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal (ANAPE), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PB) e Associação dos Procuradores do Estado da Paraíba (Aspas-PB).
Estiveram no encontro o presidente da Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal (Anape), Vicente Braga, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil na Paraíba (OAB-PB) e ex-procurador Geral do Estado, Harrisson Targino , e com o presidente da Associação dos Procuradores do Estado da Paraíba (Aspas – PB), Flávio Lacerda.
Entre os assuntos em pauta estavam as prerrogativas do trabalho dos procuradores e os desafios de carreira da categoria. “Uma de nossas pautas é a questão remuneratória dos colegas aqui na Paraíba. Nesse sentido, a OAB, como entidade que representa todos os advogados em nosso país, pode nos ajudar muito, uma verdadeira parceria”, destacou o presidente da Anape, Vicente Braga.
Já Harrisson Targino lembrou a relevância do encontro entre as três entidades para a discussão de temas relativos à advocacia pública e sua valorização, bem como as interações que devem haver entre Aspas e a Anape com a OAB, seccional Paraíba, para que as lutas da categoria consigam avançar.
“Nós reiteramos que as portas da OAB estão abertas para a advocacia pública. Confirmamos que, inclusive, a Comissão de Advocacia Pública no Estado da Paraíba será presidida por um Procurador do Estado, Dr. Ricardo Lucena, além de ser uma enorme alegria poder receber colegas de uma geração e a honrosa presença do presidente da Anape, Dr. Vicente Braga.”, declarou Harrisson Targino.
Também participaram da reunião o procurador Glauberto Bezerra e o procurador e agora presidente da Comissão de Advocacia Pública no Estado da Paraíba, Ricardo Lucena. “A visita de Braga, presidente da Anape, é uma forma de prestigiar o trabalho e as lutas dos procuradores em nosso estado que vivem um dia de grande comemoração”, destacou Ricardo Lucena.
Ao final do encontro, o presidente da Aspas lembrou que o trabalho preventivo realizado pelos procuradores precisa ser mais conhecido pela sociedade. “Nosso trabalho não é servir ao governo, mas sim ao Estado. Os governos passam e a advocacia pública, juntamente com os frutos de seu trabalho ficam. É um trabalho constante e preventivo que nem com todo o contexto da pandemia foi deixado de lado, pelo contrário, produzimos como nunca”, afirmou Flávio Lacerda.