O ministro Edson Fachin do Supremo Tribunal Federal negou pedido da Polícia Federal para abrir investigações contra o também ministro Dias Tofolli, citado na delação do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que revelou entrega de R$ 4 milhões a Tofolli para votar favorável a dois prefeitos do Rio de Janeiro no Tribunal Superior Eleitoral.
Segundo Fachin a Polícia Federal não poderá abrir qualquer investigação e iniciar diligências embasadas na delação de Sérgio Cabral, cuja validade está sendo questionada no próprio STF e o próprio ministro Fachin já pediu pauta para o julgamento da matéria para o próximo dia 21.
Fachin é o relato da Lava Jato e ele homologou a delação de Sérgio Cabral em fevereiro do ano passado. O ministro Dias Toffoli negou o recebimento de qualquer quantia.
A Polícia Federal pediu autorização ao STF para que fosse aberto inquérito com o objetivo de investigar as informações do ex-governador Sérgio Cabral, em delação, informando que o ministro Dias Toffoli teria recebido R$ 4 milhões para votar favorável a dois prefeitos do estado do Rio de Janeiro, no Tribunal Superior Eleitoral.
As informações foram divulgadas pela CNN