Preso nesta quarta-feira, pelo Gaeco, em mais uma fase da Operação Calvário, por descumprir medidas cautelares, Coriolano Coutinho, chegou a pedir ao STJ autorização para frequentar a Granja na cidade de Bananeiras, onde afirma que cria e negocia gado, e planta e venda batatas.
A ministra Laurita Vaz, relatora dos habeas corpus, no âmbito da Operação Calvário, no Superior Tribunal de Justiça , indeferiu o pedido de Coriolano Coutinho.
O desembargador Ricardo Vital de Almeida, relator da Operação Calvário, no Tribunal de Justiça da Paraíba, também negou o pedido de Coriolano.
“O fato do denunciado figurar como um dos cabeças da ORCRIM objeto de investigação no presente feito, atuando especificamente no núcleo financeiro operacional, sendo responsável pela coleta de propinas destinados ao irmão, o também denunciado Ricardo Vieira Coutinho, além de circular nas estruturas de governo para advogar interesses da organização junto aos integrantes do alto escalão, sendo, também, arrecadador junto a outros agentes
econômicos, faz com que a flexibilização das cautelares a ele impostas, ao menos por ora, não seja uma medida razoável”, afirmou o magistrado.
DÉCIMA FASE DA CALVÁRIO – O Gaeco deflagrou nesta quarta-feira, dia 9, a décima fase da Operação Calvário, e cumpriu mandado de prisão preventiva contra Coriolano Coutinho, além de mandados de busca e apreensão em João Pessoa e Bananeiras, na propriedade dos irmãos Coutinho.