O Governo do Estado da Paraíba terá a grande oportunidade de explicar aos paraibanos uma injustiça que ocorre com profissionais da área de saúde que recebem R$ 40 por mês de gratificação de insalubridade para se expor no setor de coronavírus no Hospital Clementino Fraga, referência no estado.O Blog recebeu diversas mensagens desses profissionais que enviaram inclusive cópia de contracheques comprovando a informação. Os profissionais lembram que os médicos não estão inclusos nessa situação. A imprensa publicou que do Governo Federal a Paraíba foi contemplada logo com R$ 8 milhões para combater o coronavírus.
Em um trecho os profissionais lembram a gravidade que o caso da pandemia do coronavírus impõe aos profissionais de saúde que trabalham diretamente no setor :
“A infecção pelo novo coronavírus não é uma gripe habitual que evoluiu com coriza (corrimento nasal), febre e tosse, é mais que isso. É uma doença letal que já matou centenas de pessoas no mundo inteiro, cuja transmissão ocorre na maioria das vezes por contato direto. Sabe-se que doenças sempre existiram e existirão sempre, umas de maior controle que outras, umas de maior transmissibilidade que outras e algumas de maior letalidade que outras”, alertam.
“Entretanto, diante de tamanho caos instalado no Brasil e no mundo, o Governo do Estado da Paraíba trata com descaso os profissionais da saúde pública do seu estado, aqueles que estão na linha de frente desta pandemia . Pois, é inaceitável que um profissional de saúde receba uma gratificação de insalubridade no valor de R$ 40,00 (congelado há décadas), que não é sequer o valor mínimo estabelecido pela Constituição Federal de 1988 o que equivaleria a 10% do salário”, denunciam.
E por fim revelam o valor, “sendo que este valor de R$ 40,00 de insalubridade, independe do servidor está lotado em unidade de baixa, média ou alta complexidade. Em crescente período de pandemia, o ilegal valor recebido de insalubridade não cobre sequer 01 vidro de antibiótico”, concluem.
Com a palavra o Governo do Estado.
