Os presidentes da Federação União Progressista (UPb), Antonio Rueda e Ciro Nogueira, anunciaram, na tarde desta terça-feira (2), que “os detentores de mandato devem renunciar a qualquer função que ocupem no governo federal.”
A nota lida pelo presidente do União Brasil, em pronunciamento para jornalistas no Salão Verde da Câmara dos Deputados, contém, também, o seguinte trecho: “Em caso de descumprimento desta determinação, se dirigentes desta Federação em seus estados, haverá o afastamento em ato contínuo. Se a permanência persistir, serão adotadas as punições disciplinares previstas no Estatuto”.
O comunicado foi breve e contou com a presença de diversos parlamentares, incluindo o líder do União Brasil na Câmara, o deputado Pedro Lucas (MA). O texto dizia, ainda, que a “decisão representa um gesto de clareza e de coerência. É isso que o povo brasileiro e os eleitores exigem de seus representantes.”
CONSEQUÊNCIAS NA PARAÍBA – A decisão da Federação União Progressista ( União e PP) causa impacto na Paraíba, tendo em vista que o rompimento com Lula causa um choque com o posicionamento do vice-governador Lucas Ribeiro, que declarou apoio a Lula.
“Nosso governo já tem o presidente Lula. Governamos com ele, com apoio dele, e fomos em cada canto da Paraíba pedir voto para ele. É um governo que dialoga, que tem proximidade e que tem obras importantes no estado, muitas delas pelo PAC”, declarou Lucas durante entrevista à imprensa, na sexta-feira, dia 8 de agosto de 2025.
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