Em nota divulgada à imprensa e à população , os aprovados do concurso público do município de Bayeux, denunciam mais uma medida da gestão municipal que busca burlar a obrigatoriedade de convocar os concursados, dessa vez com a contratação de empresa terceirizada para executar os serviços que pela constituição federal seriam dos que passaram no concurso público.
“A prefeita Tacyana Leitão desobedeceu a ordem judicial, mantendo os contratos irregulares e, de forma ainda mais grave, contratou recentemente uma empresa privada terceirizada para executar os mesmos serviços administrativos destinados aos aprovados no concurso. Tal medida fere a decisão judicial, a Constituição Federal e o direito dos candidatos legitimamente aprovados”, dizem os aprovados no concurso em nota divulgada nesta segunda-feira, dia 4 de agosto.
VEJA ANOTA NA ÍNTEGRA :
NOTA À IMPRENSA
Concurso Público de Bayeux: um retrato da luta por justiça e dignidade
Bayeux (PB), 04 de agosto de 2025 – O concurso público de Bayeux, realizado em 2024, tornou-se símbolo da luta por respeito aos direitos dos cidadãos e transparência na gestão pública. Mais de 500 candidatos foram aprovados para vagas imediatas. Mais de 3 mil para cadastro de reserva. O certame organizado pelo Instituto IDIB, ofereceu vagas efetivas em diversas áreas da administração municipal, como saúde, educação e serviços administrativos.
Apesar da homologação dos resultados e da vigência do concurso, a Prefeitura de Bayeux tem se recusado a nomear os aprovados. Em vez disso, adotou práticas que contrariam frontalmente os princípios constitucionais da legalidade e moralidade administrativa, como a contratação de servidores temporários sem justificativa plausível, terceirizações e suspensão da homologação.
Mesmo após decisão judicial determinando a exoneração dos contratos por excepcional interesse público, a prefeita Tacyana Leitão desobedeceu à ordem judicial, mantendo os contratos irregulares e, de forma ainda mais grave, contratou recentemente uma empresa privada terceirizada para executar os mesmos serviços administrativos destinados aos aprovados no concurso. Tal medida fere a decisão judicial, a Constituição Federal e o direito dos candidatos legitimamente aprovados.
Desde 2024, diversos protestos e mobilizações têm sido realizados pelos concursados, que denunciam a ilegalidade das contratações precárias e reivindicam a nomeação imediata. O movimento conta com o apoio de juristas, sindicatos e de parte significativa da sociedade civil.
Em resposta à pressão social e às ações judiciais, a Prefeitura contratou escritórios de advocacia privados para tentar adiar e obstruir a convocação dos aprovados. Em nota recente, o governo municipal chegou a atacar os concursados publicamente, chamando-os de “desqualificados” — o que gerou profunda indignação e forte reação nas redes sociais.
O sucateamento de serviços essenciais, como saúde e educação, somado à substituição de servidores efetivos por contratos temporários e empresas terceirizadas, revela o descaso da gestão com a população e uma tentativa de manter um sistema de apadrinhamento político em detrimento do mérito.
> “Estudamos, vencemos uma seleção pública, fomos aprovados dentro do número de vagas. A Justiça mandou exonerar os temporários. Mesmo assim, a Prefeitura insiste em ignorar a lei e contratar por fora. Isso é um ataque direto ao concurso e ao povo de Bayeux”, afirma um dos aprovados.
A luta pelo concurso de Bayeux extrapola os limites do município: é uma defesa da legalidade, da moralidade pública e do direito de cada cidadão a um serviço público de qualidade, impessoal e eficiente.
Contatos para entrevista:
Angelline Santos – Representante dos Aprovados
[83] 98772-0247
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