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Até que a posse nos separe, uma linha tênue que liga os novos prefeitos e seus padrinhos – por Marcelo José

2 de janeiro de 2025
Até que a posse nos separe, uma linha tênue que liga os novos prefeitos e seus padrinhos – por Marcelo José

Célebres frases , ao longo da história, colocaram em confronto o poder e o caráter. Personagens da história, a exemplo de Nicolau Maquiavel (filósofo italiano) , Abraham Lincoln (ex-presidente dos EUA 1861-1865) , Roberto G Ingersoll, trataram do tema com construções frasais diferentes, mas com o mesmo resultado:

“Dê poder ao homem , e descobrirá quem ele realmente é”, ou “Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder”.

O fato é que a data de 1º de janeiro de 2025 é um marco importante para avaliarmos as relações entre os novos prefeitos e prefeitas eleitos e seus padrinhos políticos, em regra gestores políticos que concluíram seus mandatos e “bancaram” seus “afilhados” no pleito de outubro passado.

É claro que algumas relações não esperaram o dia 1º de janeiro. Em Guarabira, por exemplo,  o ex-prefeito Marcos Diogo já deu declarações que sinalizam muito fortemente um rompimento político com o grupo da empossada prefeita Léa Toscano.

Na Paraíba são diversos os casos em que prefeitos e prefeitas que saíram do pleito de outubro passado, maiores do que entraram. Pois além de eleitos e reeleitos, se tornaram líderes políticos regionais, como Zé Aldemir Meireles, em Cajazeiras, Dr Jarques em São Bento, Zezé, em Santa Luzia, Emerson Panta em Santa Rita, Lorena em Monteiro, Vitor Hugo em Cabedelo, Antônio Gomes em Mari, entre outros.

Em todos os casos citados, sem exceção , os gestores mencionados têm amplas condições de competir e disputar mandatos na AL e até na Câmara Federal.

Ocorre que os planos e projetos políticos futuros vão estar ligados ao desempenho dos sucessores a frente da gestão e a manutenção das alianças.

Tem muito mais coisa em jogo do que pensam os empolgados eleitores. Desde a primazia por indicação a pastas estratégicas na gestão da Prefeitura, a acordos nem tão republicanos, de poço de vaidade ao gostinho perigoso do poder, cada relação política sobrevive em uma linha tênue.

Imaginem que , da mesma forma em que os líderes devem avaliar que foram eles o responsáveis pela eleição de seus “escolhidos” , estes também devem argumentar que só venceram o pleito pela escolha do (a) candidato(a).

Aliados políticos e até parentes dos ex-prefeitos , ao longo dos próximos meses vão perceber que efetivamente o poder agora está em outra caneta, e em outras mãos.

É claro que existem as exceções. Os líderes que avisaram aos novos gestores que precisam caminhar com suas próprias pernas, assumir as responsabilidades com o legado deixado, e que terão ampla liberdade e independência para construírem seus mandatos.

Separando as exceções, arrisco a dizer que é praticamente impossível já nos primeiros passos da nova gestão não existirão os conflitos. De diversas naturezas.  A questão daqui pra frente é se os interesses serão preservados e as vaidades administradas.

Pois 2026 é logo ali.

Marcelo José

Jornalista/advogado

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