A Câmara de Vereadores de João Pessoa concedeu nesta quinta-feira, dia 21, a homenagem com Votos de Aplausos ao Sargento Cardodo, e ao Cabo Menezes, da Polícia Militar da Paraíba.
A propositura do vereador Coronel Sobreira foi aprovada por unanimidade dos vereadores da Câmara de João Pessoa.
A homenagem de acordo com o que consta da justificativa apresentada pelo vereador Coronel Sobreira ocorreu devido a atuação dos dois policiais militares no caso de um corretor de imóveis acusado de aplicar golpes nos clientes, tanto locatário como locadores de imóveis em João Pessoa.
Os policiais Sargento Edney Cardoso Ferreira, e o Cabo Valderiz Ferreira de Menezes Neto, da Polícia Militar da Paraíba, foram peças essenciais para a retirada de circulação de um corretor de imóveis acusado da prática de golpes contra os clientes, tantos os proprietários do imóveis como também contra as pessoas que tinha interesse na locação do imóvel.
Está preso desde o último dia 30 de novembro, em João Pessoa, o corretor de imóveis, Caio Carlos da Silva Farias, de 30 anos, acusado de estelionato e apropriação indébita.
Graças a ação diligente, determinada e profissional de policiais militares e civis, foi retirado de circulação o corretor de imóveis, evitando assim que outras dezenas de pessoas pudessem ser enganadas e lesadas financeiramente.
Nesse caso específico , por exemplo, era um corretor de imóveis, com registro no Conselho Regional de Corretores de Imóveis – CRECI-PB -. Há outros profissionais devidamente registrados em seus órgãos de classe que por mau caráter e má índole se aproveitam da boa fé dos clientes para aplicar golpes e causar prejuízos de altos valores às vítimas.
PRISÃO DO CORRETOR DE IMÓVEIS – Para que a prisão do corretor de imóveis, Caio Carlos da Silva Farias ocorresse, foi feito todo um trabalho minucioso de análise de boletins de ocorrência registrados por vítimas e campana policial, que é a observação e acompanhamento contínuo do investigado.
Tudo começou quando os policiais militares, Sargento Cardoso, do Batalhão de Turismo, e Cabo Menezes, lotado no Comando Geral, foram procurados por vítimas de golpes em tese praticados pelo corretor de imóveis .
Os policiais militares foram informados inclusive que naquele instante estaria o acusado na continuidade da prática criminosa tentando alugar um apartamento em determinado endereço.
Ao chegarem ao local os policiais encontraram o investigado tentando alugar o apartamento e a inquilina informando que já havia repassado para o mesmo, através de PIX, a quantia de R$ 10.000,00 ( dez mil reais) referente a antecipação de pagamento de aluguel, enquanto a proprietária afirmara que o corretor recebia as quantias antecipadas mas não repassava a verdadeira dona do imóvel.
PROCESSO E PRISÃO NO ESTADO DO MARANHÃO E DISTRITO FEDERAL – Os policiais militares, Sargento Cardoso e Cabo Menezes, consta no registro da ocorrência, informaram que após levantamentos foram constatados diversos processos contra o investigado pela prática de estelionato, além de prisões e demandas de ordem criminal contra o corretor no estado do Maranhão, no Distrito Federal e na Paraíba.
Os dados levantados revelavam um investigado com prisões e uma vasta ficha criminal. Também foi encontrado um registro de prisão por violência doméstica, enquadrado na Lei Maria da Penha, na Paraíba.
PRESO NA LEI MARIA DA PENHA – O Blog teve acesso a dados gerais do processo que trata do enquadramento do acusado Caio Carlos no crime de violência doméstica no âmbito da Lei Maria da Penha , mas não teve acesso ao teor das petições, dos despachos e decisões dos autos pois os mesmos tramitam em segredo de Justiça.
No último dia 30, novamente os policiais militares Sargento Cardoso e Cabo Menezes, foram informados de que o investigado estava mais uma vez na prática de crime em um condomínio no Geisel Privê.
Os policiais militares se informaram junto a Delegacia de Defraudações e obtiveram a informação que o delegado estaria a procura do acusado.
Os dois PMs que já conheciam o histórico do acusado, e acompanhavam os passos do mesmo, na tentativa de evitar que mais pessoas fossem enganadas com prejuízo financeiro, fizeram contato com o agente da polícia civil, João Paulo, e juntos seguiram para o condomínio, solicitaram apoio de viaturas da PM e também da Delegacia de Defraudação e conduziram o acusado que foi preso.
Os PMs revelaram que quando da chegada com o acusado na Delegacia já havia muitas pessoas no local, vítimas, representantes do Creci – Conselho Regional de Corretores de Imóveis – fazendo os registros dos golpes praticados pelo investigado.
No mesmo instante da prisão do Caio Carlos, a polícia recebeu a informação de que um homem estava tentando entrar na residência do investigado, Uma viatura foi até o local e prendeu o homem de nome Jonas, que seria um suposto sócio do investigado.
No dia 1º de dezembro durante a audiência de custódia a prisão de Caio Carlos foi mantida e ele conduzido ao presídio Sílvio Porto. Já o outro homem de nome Jonas, possível sócio de Caio, foi solto.
Diariamente dezenas de pessoas são vítimas de golpes de estelionatários em diversos ramos da atividade econômica e profissional. Mas em muitos casos , os criminosos são acionados na Justiça, alguns reconhecem até a dívida, mas alegam que estão em dificuldades financeiras e não conseguem ressarcir as vítimas.
A ação diligente e permanente dos policiais militares, Sargento Cardoso e Cabo Menezes, foi providencial para que o acusado fosse conduzido à Delegacia na primeira vez, e depois de todo o levantamento do histórico de fatos relacionados a crimes na Paraíba e em outros estados, chegou-se enfim a prisão do investigado, numa nova ação, quando os PMs acionaram apoio de viaturas da PM e da Polícia Civil.
O trabalho conjunto dos policiais militares e da equipe do delegado Aneilton Castro resultou na retirada do convívio social do profissional com carteira de corretor de imóveis que se utilizava, segundo a investigação, da condição para tirar proveito da situação e causava prejuízo a clientes.
A ação policial indica caminhos às pessoas vítimas de golpes, que deve se dirigir a uma Delegacia e registrar a ocorrência, pois os PMs se basearam nos registros feitos, e também na análise do histórico do acusado, para dedicarem tempo e inteligência no acompanhamento do mesmo, que cedo ou mais tarde cairia na tentação do crime, o que o levou às grades.