Nesta sábado, dia 21, o ex-funcionário do Hospital Padre Zé, Saulo Segundo, fez graves revelações sobre a participação do padre Egídio em irregularidades na instituição.
Saulo revelou por exemplo que o padre Egídio mandou Saulo vender 270 aparelhos de telefones doados pela Receita Federal, além de ter levado em uma caminhoneta dez caixas de produtos doados para o Hospital Padre Zé.
Saulo informou que entregava o dinheiro da venda dos telefones celulares em mãos ao padre Egídio, ou no gabinete da presidência, ou em um apartamento de luxo na praia do Cabo Branco.
A defesa do Padre Egídio, composta pelo advogado Sheyner Asfóra e sua equipe, emitiu nota neste sábado (21) devido aos últimos acontecimentos envolvendo o caso.
A defesa ressalta que o cliente está à disposição para colaborar com a investigação.
Leia a nota na íntegra:
NOTA À IMPRENSA PARAIBANA
Diante das últimas declarações à imprensa do sr. Samuel Segundo, informo que – na defesa dos interesses do padre Egídio de Carvalho Neto – não irei me pronunciar, por ora, sobre o teor das declarações que estão sendo veiculadas pelos meios de comunicação.
Esclareço, ainda, que o padre Egídio de Carvalho Neto, desde o primeiro momento que soube que está sendo investigado, se colocou à disposição para colaborar com as investigações tendo, inclusive, comparecido pessoalmente na sede do GAECO e assim segue no aguardo da oportunidade para prestar suas declarações de forma oficial perante a autoridade competente que preside o procedimento investigatório criminal que se encontra em segredo de justiça.
Destaco que a defesa técnica ainda não teve acesso à íntegra dos elementos da investigação e nem aos depoimentos que estão sendo colhidos no âmbito do Ministério Público.
Seguimos à disposição do Ministério Público para contribuir com a investigação e atuando com muita responsabilidade e zelo com estrita observância aos princípios que regem a advocacia criminal.
SHEYNER ASFÓRA
Advogado do padre Egídio de Carvalho Neto