Senadores de quatro partidos, PP, PL, Podemos e PSDB, protocolaram nesta quarta-feira, dia 23, pedido de impeachment do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal.
O fundamento do novo pedido de destituição do cargo do ministro, que presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é um suposto conflito de interesses seu.
Os senadores alegam que o ministro Luís Roberto Barroso rompeu com sua imparcialidade ao participar de jantar privado com Cristiano Zanin – advogado de Lula e integrante do gabinete de transição do governo. O jantar ocorreu há uma semana em Nova York, e contou com outros participantes de um encontro promovido pelo Lide, grupo empresarial de João Doria que arcou com os custos.
Os senadores que assinaram o pedido de impeachment do ministro Luís Barroso são Eduardo Girão (Podemos-CE); Styvenson Valentim (Podemos-RN); Lasier Martins (Podemos-RS); Luis Carlos Heinze (PP-RS), Carlos Viana (PL-MG) e Plínio Valério (PSDB-AM).
“Aquela imagem foi muito forte para o cidadão de bem brasileiro, porque o ministro Luis Roberto Barroso votou na anulação dos processos do Lula na 13ª, permitindo que o ex-presidente Lula se candidatasse nessas eleições”, disse Girão.
Outro ponto levantado no pedido é que Barroso não se declarou suspeito quando fez palestras sobre a legalização do aborto no Brasil e a legalização das drogas. “Isso não é tarefa de um ministro do Supremo. Os ministros, como juízes, tem obrigação da discrição – mas não é o que acontece com vários deles”, disse Lasier Martins à imprensa.
PERDEU MANÉ – O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso foi destaque na mídia nacional e internacional ao perder a compostura e utilizar uma gíria de criminosos ao se dirigir a um brasileiro , em Nova York, que pedia informações sobre a situação das eleições no país, dizendo “PERDEU MANÉ, NÃO AMOLA”.