A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (13/7), as Operações Guardião e Vigia*, para reprimir os crimes de armazenamento e compartilhamento de conteúdo pornográfico envolvendo criança e adolescente.
Os policiais deram cumprimento a dois mandados de busca e apreensão em residências dos investigados nos bairros Beirol e Pacoval, na capital amapaense
A investigação
A ação policial teve início por meio de rastreamento na rede mundial de computadores, realizado por organismos internacionais que reprimem crimes de abuso sexual infantil e o Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil (SERCOPI) da Polícia Federal em Brasília/DF, que encaminhou o caso para a PF no Amapá investigar.
Esse trabalho resultou na identificação dos investigados e apontou que eles teriam armazenado, em equipamentos eletrônicos, mais de 151 imagens e vídeos em que crianças aparecem em situação de exploração sexual. A ação de hoje procura identificar se os indivíduos também disponibilizaram tal conteúdo na internet para outras pessoas que praticam esse tipo de delito.
Esta é a quarta Operação em 2022 relacionada ao tema. Em março foi deflagrada a Operação Zero Byte e em maio a Operação Caiu na Rede. No ano de 2021 foram deflagradas cinco Operações: Loki, Sem Fronteiras, Lar Seguro, Salus e Krampus.
Os delitos apurados até o momento são de armazenamento e compartilhamento de pornografia infanto[1]juvenil. Em caso de condenação, as penas somadas podem chegar a 10 anos de reclusão.
* Guardião e Vigia: em referência aos organismos internacionais e à PF que reprimem esse tipo de delito.
Durante o cumprimento dos mandados, a PF encontrou armazenado no celular de um dos investigados vídeos com conteúdo pornográfico infantil. O homem foi preso em flagrante por armazenamento.
O outro investigado também possuía vídeos armazenados e a PF identificou que ele compartilhou o material em grupos de aplicativo de mensagens instantâneas. O homem foi preso em flagrante por armazenamento e compartilhamento.
Ambos foram conduzidos para a Superintendência da PF para os procedimentos cabíveis.