O filho da agricultora e líder sindical Margarida Maria Alves, pastor José de Arimatéia Alves, visitou a casa onde morou com a mãe, o pai e avó, na cidade de Alagoa Grande, na Paraíba, onde hoje funciona o Museu em homenagem a sindicalista.
O pastor Arimatéia Alves tinha 8 anos de idade, quando no dia 12 de agosto de 1983 ( 39 anos atrás), a mãe dele, a sindicalista Margarida Maria Alves, foi brutalmente assassinada com tiro de espingarda calibre 12, na porta da casa.
“Eu era apenas uma criança quando presenciei aquele brutal assassinato com o tiro que desfigurou o rosto de minha mãe de uma espingarda calibre 12. Aquele tiro nunca mais saiu da minha memória”, afirmou o pastor Arimatéia.
“ Há muitos anos fiquei no anonimato pelo infortúnio que passei, mas agora estou maduro e desafiado para ajudar outros paraibanos nessa área, levando minha experiência e o legado de minha família”, declarou.
Pastor Arimatéia gravou um vídeo na frente da antiga casa, onde funciona o Museu, mas que está em situação precária. Nesse momento a Prefeitura está realizando a reforma do prédio, e o pastor Arimatéia afirmou que vai lutar para que a memória e o legado de sua mãe sejam preservados.