O rombo total nos cofres públicos da Paraíba, após as revelações da Operação Calvário, ainda não se tem como avaliar. A cada semana os relatórios de auditores do Tribunal de Contas do Estado revelam o prejuízo causado pelo Governo Girassol que compactuou com organizações sociais para a gestão de hospitais públicos na Paraíba.
Na próxima semana, exatamente no dia 16, uma quarta-feira, o Pleno do TCE se reúne para apreciar a execução do contrato celebrado pelo Governo do Estado, através do então secretário de Saúde, Waldson de Souza, com o IPCEP para administrar o Hospital Geral de Mamanguape.
Os relatórios da auditoria do TCE revelaram despesas irregulares, excessivas e desnecessárias, gerando um custo maior aos cofres públicos. A Operação Calvário revelou que esse superfaturamento era usual no contrato para aumentar o valor do repasse , sendo posteriormente dividido com agentes públicos e políticos do estado da Paraíba.
No parecer juntado ao processo nesta segunda-feira, dia 7, o Ministério Público de Contas opina pela irregularidade das execução do contrato, bem como por multa e imputação ao ex-secretário Waldson de Souza, e ao representante do IPCEP, de recursos.