Blog do Marcelo José
  • Início
  • Política
  • Economia
  • Contato
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Início
  • Política
  • Economia
  • Contato
Sem resultados
Ver todos os resultados
Blog do Marcelo José
Sem resultados
Ver todos os resultados
Home Destaque

Já sonhei em ser policial – por Renato Cunha Lima Filho

30 de março de 2021
OPINIÃO : O médico e o monstro – por Renato Cunha Lima Filho
Sou do tempo que a molecada brincava na rua de polícia e ladrão, numa época que muitas crianças sonhavam em ser da polícia,  em ser o mocinho que prendia bandido. Ainda me lembro de um revólver de espoleta que colocava na cintura e me achava o próprio Clint Eastwood.
Na década de 70 tinha um seriado de TV chamado CHIPIS, com dois policiais motoqueiros que achava o máximo. Nos anos 80 achava sensacional Miami Vice, mas tínhamos também Magnum, Robocop e outros tantos filmes policiais até chegar o Capitão Nascimento do Tropa de Elite, já nos anos 2000.
Percebam que a sétima arte, o cinema ao longo dos anos, foi deixando de retratar o policial apenas como mocinho para colocá-lo, também, como vilão, com suas fraquezas morais e éticas.
Importante esse entendimento que humaniza o homem e a mulher que veste a farda, mesmo que ainda se mantenha no imaginário coletivo, o ideário de super-herói, que nos defende dos maus.
Na vida real, por sua vez, testemunhamos a fragilidade humana dos nossos “super-heróis” de carne e osso, que erram e que morrem no exercício da profissão, tão essencial para a estabilidade da ordem e do respeito as Leis.
Por isso mesmo, um absurdo os policiais não constarem nos grupos prioritários da vacinação do Covid 19, ao invés disso, evidentemente revoltante, assistirem os detentos que prenderam recebendo vacinas prioritariamente.
As polícias na pandemia, para piorar, estão servindo, literalmente, de “bucha de canhão” dos governadores, que através de decretos estão ordenando que os policiais atuem para impedir que trabalhadores trabalhem e que o cidadão exercite seu livre direito de ir e vir. Quem assistiu e se recorda do filme “Um Dia de Cão”, com o grande ator Al Pacino, saberá entender o que imaginei ao ver o terror da cena do policial Wesley fuzilado por colegas em Salvador, em frente Farol da Barra, cartão postal baiano.
O que levou Wesley ao ato de loucura, senão a pressão e a vida de cão, que homens e mulheres de farda estão passando nesta pandemia de insanidades?
Todos estão desvalorizados, despreparados, desrespeitados, desprotegidos e colocados contra a população e hoje em dia, duvido que uma criança sonhe em ser policial, como eu sonhei um dia.
Perdeu a graça ser policial e sem graça estão todos os nossos queridos policiais colocados contra o povo, por conta de ordens, que nos custa vidas e subsistências. Até quando?
Post Anterior

MP aciona Ricardo Coutinho por recebimento indevido de pensão de ex-governador

Próximo Post

IPTU em João Pessoa poderá ser pago até esta 4ª feira com desconto de 15%

Próximo Post
IPTU em João Pessoa poderá ser pago até esta 4ª feira com desconto de 15%

IPTU em João Pessoa poderá ser pago até esta 4ª feira com desconto de 15%

Pandemia muda local de jogo entre Fluminense e Vasco pelo Campeonato Carioca

Pandemia muda local de jogo entre Fluminense e Vasco pelo Campeonato Carioca

Sem conteúdo disponível
  • Início
  • Política
  • Economia
  • Contato

© 2021 Todos os direitos reservados | Desenvolvido por AtivaWeb

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Início
  • Política
  • Economia
  • Contato

© 2021 Todos os direitos reservados | Desenvolvido por AtivaWeb