Os ataques sofridos pelo presidente Bolsonaro por não ter nomeado a primeira colocada nas eleições para reitor da Universidade Federal da Paraíba ainda repercutem.
Porém, os aliados bolsonaristas na Paraíba a cada dia encontram argumentos para desmontar a artilharia e revelar que em nosso estado são dois pesos e duas medidas.
O deputado estadual Cabo Gilberto Silva recebeu documentos que comprovam que os mesmos setores que criticaram o presidente fecharam os olhos quando o atual governador João Azevedo fez a mesma coisa, não nomeando a primeira colocada nas eleições da Defensoria Púbica da Paraíba;
A lista tríplice para escolha do novo Chefe da Defensoria Púbica tinha os nomes de Madalena Abrantes, primeira colocada nas eleições com 142 votos, Ricardo Barros, segundo colocado com 124 votos, e Alípio Bezerra, com 108 votos.
O Diário Oficial do Estado do dia 2 de janeiro de 2019 traz como primeiro ato do atual governador João Azevedo a nomeação do Chefe da Defensoria Pública, e não foi Madalena Abrantes, a primeira colocada.
“Quero que fique bem claro que não está errado o governador escolher qualquer um dos nomes da listra tríplice, afinal o Poder Público só pode fazer o que está na Lei. Acho que injustas foram as críticas seletivas ao presidente Bolsonaro que cumpriu a lei e escolheu um dos nomes da lista para reitor da UFPB. Se pode escolher um da lista tríplice, tanto o presidente como os governadores podem fazê-lo. Trago esse registro só por uma questão de justiça”, comentou o parlamentar.