Em 1998 e 1998 o Botafogo sagrou-se bicampeão paraibano com um time de craques. A equipe, formada com atletas que vinham de títulos pelo Santa Cruz de Santa Rita, e pelo Confiança de Sapé, além de contratações acertadas em diversos setores de campo.
Neste sábado recebi uma foto que reúne seis desses titulares numa confraternização na Capital paraibana, e não perdi tempo para publicá-la. Aírton, Vivi, Betinho, Normando, Raminho e Gilmário.
Nessa época eu estava com alguns anos de rádio esportivo e presenciei e testemunhei o quanto essa equipe era unida e operária, um fazia a função do companheiro, e quando a situação estava difícil surgia o brilhantismo de um Betinho, de um Vivi, uma cobrança de falta de Aírton.
AÍRTON – Lateral-direito, que além de marcar apoiava bem. Tinha bom passe e batia na bola com facilidade. Era absoluto na lateral-direita. Marcou o gol do Belo, numa cobrança de falta no Maracanã, no jogo de volta pela Copa do Brasil em 10 de março de 1999. O Flamengo venceu por 2 x 1, gols de Leandro e Rodrigo Mendes.
VIVI – Atacante , tinha versatilidade pouco vista ainda hoje entre os atacantes. Tanto poderia ser aproveitado nos lados do campo, quanto na área, pois era artilheiro nato, tinha cheiro de gol. O chute forte e certeiro com as duas pernas era outra característica do nosso Vive artilheiro. Ao lado de Marcelo Santos fez uma das mais eficientes duplas de ataque da história do Botafogo da Paraíba.
BETINHO – Esse era maestro. Comandava a sinfonia em grandes duelos, em grandes vitórias do Belo, no Estadual e em competições nacionais. Aliás foi na Copa do Brasil no memorável 3 x 3 com o Flamengo, no Almeidão, que Rivelino ( ex-craque da seleção viu Betinho jogar) e ali Betinho foi contratado pelo Fluminense Carioca. Domínio de bola, visão de jogo e passes de deixar os companheiros na cara de gol. Era craque e líder.
NORMANDO – Zagueiro pelo lado esquerdo do time, chegava a ser abusado, com sua confiança , técnica e tranquilidade. Marcou um dos gols no empate com o Flamengo no Almeidão. Além de forte na marcação, tinha técnica apurada, bons lançamentos e sabia sair jogando da defesa.
RAMINHO – Era o coringa dos treinadores por onde passou. Raminho foi ponta-direita, lateral direito, meia e volante. Isso porque reunia muitas características, como velocidade, habilidade, técnica, bom sentido de marcação, entre outras. Raminho era o pulmão do Belo, e quando precisava ele ia cobrir a lateral, e ia ao ataque. No Maracanã teve a chance de marcar, mas Clemer fez grande defesa.
GILMÁRIO – Era jogador clássico, sabia sair jogando no meio de campo. Era utilizado como um dos dois homens de marcação ou ainda como opção de meia para criação das jogadas. Deu sintonia perfeita com Raminho, Betinho, Val Pilar, Marcelo Santos e Vivi.
Fico feliz de saber que estão todos bem com suas famílias. Bom sempre rever esses craques juntos e unidos.
Marcelo José
Jornalista/Advogado
VEJA BOTAFOGO PB 3 X 3 FLAMENGO – COPA DO BRASIL 1999