O escândalo da compra de respiradores , em que o Consórcio Nordeste pagou R$ 49 milhões e não recebeu 1 equipamento sequer, tem mais um capítulo.
Nesta quinta-feira, dia 11, numa entrevista a TV Bahia o empresário Paulo de Tarso, sócio da Biogeonergy , empresa que foi terceirizada pela primeira empresa contratada, a Hempcare, para o fornecimento dos respiradores, afirmou que não devolverá o dinheiro.
A empresa Hempcare foi contratada por intermédio de Bruno Dauster, secretário chefe da Casa Civil do governador Rui Costa, da Bahia.
A empresária Cristiana Prestes, dona da Hempcare, após constatar o escândalo ocorrido no Pará, em que os respiradores chegaram da China quebrados e imprestáveis, resolveu cancelar o pedido aos chineses e contratou a empresa Biogeonergy para produzir os respiradores.
Os respiradores produzidos na Biogeonergy não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, mesmo assim estava produzindo os equipamentos para serem entregues ao Consórcio Nordeste.
“O que um respirador precisa? Seis ou sete itens. O nosso respirador atende a seis ou sete itens. As pessoas precisam entender que nosso respirador não tem design moderno, tem design simples. Mas tem tecnologia avançada. Não tem nada defasado. As pessoas estão vendo nosso equipamento e dizendo que é uma revolução. Pegamos uma Ferrari e fizemos no modelo de um Fiat. Fizemos um negócio para ter redução de custo”, disse Paulo de Tarso.