Cada etapa da Operação Calvário derruba pelo menos um secretário do Governo do Estado. Primeiro foi a ex-secretária Livânia Farias, que mesmo tendo seu assessor Leandro Nunes Azevedo, preso em 1º de fevereiro na 2ª fase, ainda ficou no cargo, sendo exonerada apenas com a prisão preventiva cumprida contra a ex-gestora.
Depois foram exonerados, coincidentemente, na véspera de outra fase da Operação, os ex-secretários Waldson de Souza e o procurador-geral Gilberto Carneiro.
Em seguida foi a vez de o Governo exonerar o ex-secretário Ivan Burity, em decorrência da prisão preventiva do mesmo em mais uma fase da Operação Calvário.
E com a sétima fase da Calvário, chamada de Juízo Final, foram exonerados Cláudia Veras, José Arthur, entre outros ocupantes de cargos de destaque na gestão estadual.
Não bastasse a Operação Calvário impor uma verdadeira reforma administrativa com exoneração dos principais secretários da gestão Girassol, eis que agora a sétima fase da Operação, chamada de Juízo Final, impôs um duro golpe na legenda socialista na Paraíba, derrubando do cargo de presidente do PSB, o ex-governador Ricardo Coutinho, alvo de mandado de prisão preventiva e de mandado de busca e apreensão.
O PSB já vivia cenário de guerra internamente, oportunidade em que os aliados do governador João Azevedo acusaram um golpe do ex-governador Ricardo Coutinho para tomar a legenda que era presidida por Edvaldo Rosas. Os dois foram alvos da Operação Calvário, assumindo agora o ex-presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado federal Gervásio Maia.