Maria Laura Caldas Almeida Carneiro, era responsável não apenas por receber propina da Cruz Vermelha Brasileira, mas de diversas outras empresas que tinham contrato com o Governo da Paraíba. A revelação está na peça acusatória do Ministério Público da Paraíba, através do Gaeco.
“Passando ela a trabalhar exclusivamente para a ORCRIM no recebimento de propinas, não só da Cruz Vermelha Brasileira…..era a executora financeira de propina de outros contratos de serviços de terceiros celebrados com o Estado, além de dinheiro utilizado para fins ilícitos da pasta de Educação”, revela trecho do despacho do juiz Adilson Fabrício Gomes, ao receber a denúncia contra Gilberto Carneiro e Maria Laura Carneiro.
Nesse processo Maria Laura Carneiro vai responder por peculato e lavagem de dinheiro, enquanto Gilberto Carneiro responderá por peculato. Ao receber a denúncia , e diante de parecer do Ministério Público, o juiz Adilson Fabrício substituiu a prisão preventiva de Maria Laura, por medidas cautelares.