Michelle Louzada Cardoso , assessora da Cruz Vermelha Brasileira, responsável de entregar propina a agentes públicos, e abastecer campanhas eleitorais na Paraíba, lamentou em 2014 o fato de o adversário Cássio Cunha Lima ter vencido o 1º turno e ter levado a disputa eleitoral para o 2º turno na Paraíba.
Poucos dias antes do pleito no primeiro turno em diálogo obtido com autorização judicial, Michelle Louzada, lamentou o fato de as eleições na Paraíba terem segundo turno, pois Cássio estava frente na pesquisa, e isso significaria que ela teria de fazer outra viagem ao estado para reforçar as finanças da campanha.
Michelle Louzada está presa desde a primeira fase da Operação Calvário, ocorrida em 14 de dezembro de 2018. Ela era o braço direito do controlador da Cruz Vermelha Brasileira, Daniel Gomes da Silva.
Só na Paraíba a Cruz Vermelha Brasileira faturou mais de R$ 1 bilhão para administrar o Hospital de Emergência e Trauma.
Nesta quinta-feira, dia 11, o Tribunal Regional Eleitoral, julga a Aije do Empreender, ajuizada pela Procuradoria Regional Eleitoral, que pede a inelegibilidade de Ricardo Coutinho, Lígia Feliciano, Márcia Lucena, Waldson de Souza, entre outros agentes políticos.