O atual governador João Azevedo mostrou integral afinação com o modelo de gestão do antecessor. Apesar dos prejuízos causados aos cofres públicos pela contratação de Organizações Sociais , o socialista, decidiu manter uma “OS” na gestão do Hospital de Trauma da Capital.
A decisão de trazer a Cruz Vermelha Brasileira foi do ex-governador Ricardo Coutinho, que à época, em 2011, assim que assumiu , chegou a editar Medida Provisória para agilizar o contrato do Governo do Estado da Paraíba com a Organização Social.
Após 7 anos e seis meses de contrato no qual faturou mais de R$ 1 bilhão , a Cruz Vermelha Brasileira, se transformou no maior escândalo de corrupção na história da Paraíba, desvendado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e da Paraíba.
Três dos mais importantes auxiliares da gestão anterior são alvos da Operação Calvário. Livânia Farias, ex-secretária de Administração, teve prisão preventiva decretada , enquanto o ex-procurador Gilberto Carneiro, e o ex-secretário de Saúde, e de Planejamento, Waldson de Souza, foram alvos de mandados de busca e apreensão.
Apesar do escândalo, o governador João Azevedo “Segue o Trabalho”, mantendo uma Organização Social para administrar o Hospital de Trauma da Capital.