O alerta do deputado Walber Virgolino pedindo reforço à proteção da vida de Leandro Nunes de Azevedo, ex-assessor da secretária de Administração, Livânia Farias, tem todo sentido.
Leandro está preso no presídio PB1, em João Pessoa, desde 1º de fevereiro quando foi deflagrada a segunda fase da Operação Calvário. Na primeira fase deflagrada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, dia 14 de dezembro, foram presas 11 pessoas, entre as quais Daniel Gomes da Silva, que segundo o MPRJ é o chefe da Organização Criminosa, e o empresário carioca Roberto Calmon, este preso em um hotel na orla da praia do Cabo Branco, na Capital.
Os investigadores devem querendo saber se Leandro Nunes de Azevedo tinha outras tarefas no Governo, além de ir buscar caixas de dinheiro, resultado da propina da Cruz Vermelha Brasileira.
Os investigadores devem trabalhar para saber se Leandro participou da Operação Litoral Norte, na última semana de junho de 2014. Era um mês tenso em que o ex-governador Ricardo Coutinho e o ex-senador Cássio Cunha Lima, romperam politicamente, e estavam articulando o fechamento das chapas para a disputa eleitoral ao cargo de governador.
Naquela última semana de junho de 2014, o ex-vice governador Rômulo Gouveia estava sendo procurado pelos dois lados, por Ricardo e por Cássio, para ter seu apoio e de seu partido, o PSD, do qual era presidente estadual na Paraíba.
Até onde apurou o Blog, Leandro Azevedo, realmente não era apenas um assessor da secretária de Administração, Livânia Farias. Ele era homem de confiança do Governo, por que cumpria com correção e discrição as ordens.